Critica Negativa: Deuses do Egito





Resenha – Efeitos especiais exagerados em um Egito que mais parece um vídeo game de qualidade duvidosa

Ao assistir o trailer de “Deuses do Egito”, muitos já previam a bomba que o filme poderia ser. Chegado o momento da sua estreia, as previsões são, infelizmente, comprovadas.

Dirigido por Alex Proyas (“O Corvo” e “Eu, Robô”), o longa se passa em um Egito antigo onde deuses e homens convivem harmoniosamente. A região é governada pelo deus Osíris (Bryan Brown), que ao decidir entregar a coroa para seu filho Hórus (Nikolaj Coster-Waldau), provoca a ira e o ódio de seu irmão Set (Gerard Butler). Este então, se apossa do trono, assassinando Osíris e banindo seu sobrinho. A partir desse trágico episódio, a sociedade passa a viver no caos. Para tentar reverter essa situação e salvar a todos, o mortal Bek (Brenton Thwaites) se une a Hórus para formarem uma resistência a tirania de Set.


Escrito pela dupla Matt Sazama e Burk Sharpless (que trabalharam juntos em “O Último Caçador de Bruxas"), o roteiro não é nem um pouco inovador, pelo contrário, é repleto de clichês e demasiadamente expositivo. O filme também falha na utilização dos efeitos especiais, que são muito mal feitos e não conseguem convencer, justamente por serem exagerados demais. O elenco todo está sofrível, as atuações são fracas e algumas beiram o ridículo, e o que é pior, nem o protagonista e nem o vilão satisfazem o espectador.

O filme pode até ser considerado divertido em alguns aspectos, mas possui muitas falhas e não consegue convencer, sendo indiscutivelmente fraco. Aqueles que tiverem a coragem de assisti-lo devem ir ao cinema de forma totalmente descontraída, sem nenhuma perspectiva.

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