
Dando sequência ao filme “Invasão a Casa Branca”, de 2013, “Invasão a Londres” se passa poucos anos após a ação do seu antecessor. Gerard Butler volta ao papel do agente do serviço secreto Mike Banning e agora deve salvar o presidente norte-americano Benjamin Asher (Aaron Eckhart) de um ataque em grande escala ocorrido na cidade de Londres, o qual provocou a morte de diversos chefes de estado. Morgan Freeman também está de volta e agora foi promovido a vice-presidente.
O tom patriótico do filme está presente e é ainda mais evidente e exagerado do que no anterior. A trama tem muitos clichês e os vilões não tem profundidade alguma. Tudo muito igual ao que já foi retratado em “Invasão a Casa Branca”, só que agora toda a história se desenrola em Londres, na Inglaterra.
A direção é do iraniano Babak Najafi (da série “Banshee”, de 2014) e ele não apresenta nada de inovador, mas mostra que, com certeza, sabe criar de forma eficiente climas de tensão e angústia, além de manter uma direção frenética em praticamente todo o filme. O roteiro, escrito por Keatrin Benedikt e Creighton Rothenberger, tem muitas perseguições, reviravoltas e até consegue agradar em alguns pontos, mas, no geral, é bastante simplório e repleto de diálogos incoerentes e vazios. O visual agrada e há boas tomadas de ação, porém os efeitos visuais não são tão convincentes. As atuações são apenas satisfatórias, sendo que o destaque fica por conta de Morgan Freeman, que mesmo interpretando um papel fraco, consegue convencer até mesmo nos diálogos mais absurdos do seu personagem, graças ao seu enorme carisma.
Por se tratar de um filme de ação, “Invasão a Londres” foi feito meramente para entreter o público. Sendo assim, não há uma preocupação com a história e nem com o desenvolvimento dos seus personagens. Serve apenas para exibir e vangloriar todo o poder bélico dos Estados Unidos, retratando a si mesmo como os justiceiros e salvadores do mundo.
Avaliação: 🌟 🌟 (2 de 5 estrelas)