Resenha e Crítica: Perseguindo Abbott



Sinopse – Neste filme Perseguindo Abbott Uma funcionária da embaixada americana em Londres (Milla Jovovich) é encarregada de impedir um ataque terrorista em Nova York. Assim, ela é colocada no meio da ação quando uma bomba detona. Sendo acusada do crime, ela busca o verdadeiro responsável (Pierce Brosnan) para se livrar das acusações e prevenir um próximo ataque às vésperas do Ano Novo.

Minha Opinião – Com nota 5.6 no IMDB. Cumpre integralmente sua finalidade como filme de AÇÃO & SUSPENSE. Pierce Brosnan é muito versátil, manda legal na roupagem de bandido. Filme muito bem feito. Atuação brilhante de Milla Jovovich, que carrega sobre si o filme completo nas costas, as cenas quase todas são no completo escuro da noite (claro um filme de suspense precisa dessa roupagem) mas chega a exagerar na fotografia obsuscura que se torna. E é isso mais uma vez um super dotado salvou seu povo da destruição.

Resenha do Filme: Decisão de Risco


Resenha – Você seria capaz de matar uma pessoa para salvar outras?

Quanto vale uma vida humana? É possível quantificar esse valor? Vale a pena sacrificar uma única vida para evitar a morte de outras dezenas de pessoas? Todas essas questões são abordadas no tenso e eletrizante “Decisão de Risco”. O filme tem uma perspectiva diferente da guerra e mostra como os interesses de cada um podem simplesmente mudar diante de uma atitude crucial a ser tomada.

A trama é sobre uma operação militar do Reino Unido, comandada pela Coronel Katherine Powell (Helen Mirren, de “Trumbo”), que também envolve os Estados Unidos e o Quênia. O objetivo principal é capturar dois britânicos que integram uma célula do grupo terrorista da Somália, Al-Shabaab. Sob a coordenação britânica, militares norte-americanos pilotam remotamente um Reaper (drone militar) sobre o céu de Nairóbi, no Quênia. O drone é controlado pelos tenentes Steve Watts (Aaron Paul, da série “Breaking Bad”) e Carrie Gershon (Phoebe Fox, de “A Mulher de Preto 2: O Anjo da Morte”).

O roteiro, de Guy Hibbert, faz com que o público sinta uma tensão constante e o motiva frequentemente à reflexão, abordando vários aspectos, como o uso do poder, a coragem, a covardia e o dilema moral que ocorre em operações de combate ao terrorismo nos dias atuais. A direção de fotografia, de Haris Zambarloukos, é satisfatória, usando tons mais frios quando os agentes estão pilotando os drones de dentro da sala de comando e tons mais quentes quando estão atuando em solo, presencialmente. A trilha sonora, composta por Paul Hepker e Mark Kilian, ajuda a manter todo o clima de tensão. Com relação a edição, de Megan Gill, deixa o longa com o ritmo certo, sem ser corrido ou lento demais.

Além do roteiro reflexivo, o filme tem em suas atuações outro grande destaque. O elenco inteiro está muito bem, deixando transparecer toda a tensão e o nervosismo gerado pelas ações e decisões de seus protagonistas.

A direção, de Gavin Hood (“Infância Roubada”, de 2005, “Ender´s Game: O Jogo do Exterminador”, de 2013), faz ótimo uso do roteiro e realiza um trabalho preciso, sem rodeios e com poucas cenas de ação, mantendo o foco no aspecto psicológico dos envolvidos diretamente na operação militar. Empregando um ritmo correto à narrativa, a trama mantém a tensão entorno da casa onde estão alguns dos terroristas mais procurados do mundo. Esses terroristas, aparentemente, pretendem realizar um ataque utilizando homens bombas, fato este que acaba mudando abruptamente a missão da operação, que até então era de captura e agora passa a ser de assassinato. Porém, caso disparem o míssil, a explosão mata todos da casa e potencialmente uma menina inocente (Aisha Takow), que está próxima ao local.

É com base nesse dilema moral que “Decisão de Risco” se torna um longa memorável, capaz de fazer todo o público se envolver com sua história e refletir sobre o assunto proposto.

Avaliação: 🌟 🌟 🌟 🌟 ✨ (4,5 de 5 estrelas)